sábado, abril 14, 2007

Sobre a Amizade

"Nenhum indício melhor se pode ter a respeito de um homem do que a companhia que frequenta: o que tem companheiros decentes e honestos adquire, merecidamente, bom nome, porque é impossível que não tenha alguma semelhança com eles."

Adam Parfrey


Eis aqui, amigos ou nem tanto, conhecidos ou pessoas que nos conhecem, leitores casuais, indivíduos cuja sanidade mental está gravemente comprometida, isto é, leitores assíduos, ou pobres errantes que aqui naufragaram, o segredo, a chave, o elemento que faltava!

Durante muito tempo, muita gente se perguntou o porquê da nossa sobrevivência em ambiente tão hostil, para o qual sempre estivémos biológica e socialmente desadaptadas.
Neste ponto estareis vós a elaborar complexos raciocínios sobre adaptações evolutivas, vantagens competitivas e outros conceitos enfadonhos excisados da patologia cerebral auto-infligida que é a Biologia de 12º ano. Deixem-se disso.
O único motivo pelo qual ainda andamos por aqui a chatear a moina ao povo é porque sabemos escolher as companhias. Não acreditam? Tenho como provar.

Hoje, não sei muito bem que dia de um certo mês, foi postada no blog da Vinicultuna, esse das vagas ideias e algumas lamúrias, a letra de uma música de António Variações, pelo que me constou "uma dedicatória às BioBácas, em tom de surpresa".
Tendo em conta o título, Erva Daninha a Alastrar!, e a parte que, pelo facto se encontar a negrito, deduzo ser la creme de la creme da dita homenagem, e passo a citar "Porque não sei se quero polir / Também não sei se me quero limar / Também não sei se quero fugir deste animal / E eu não vou mudar!", sinto-me na liberdade de afirmar que não poderíamos, ainda que tentássemos, encontrar companheiros mais decentes e honestos que estes.

Posto isto, e adivinhando a vossa aprovação, retiro a proposta de inimizade pública feita a este grande grupos de tunos, já que, como se diz por ai, "com amigos destes, quem precisa de inimigos?".