domingo, dezembro 26, 2010
Porque ninguém devia passar o Natal...
... sem ouvir o Coro de Santo Amaro de Oeiras.
(Tentem não preencher com a letra da nossa música de caloiros. É Natal.)
sábado, dezembro 25, 2010
domingo, novembro 28, 2010
sábado, novembro 20, 2010
Há dias assim
Há dias bons. Dias de sorte. Dias que nos sorriem, em que nos safamos bem. Dias de amigos, abraços e festa, que nos aquecem um pouco o coração.
Estranho é perceber como esses dias se transformam em noites em que nos sentimos perdidos e confusos. E não conseguimos dormir.
Estranho é perceber como esses dias se transformam em noites em que nos sentimos perdidos e confusos. E não conseguimos dormir.
sexta-feira, novembro 05, 2010
Das cantigas de embalar (ou dos pequenos-grandes sonhos)
CANTIGA PARA QUEM SONHA
Tu que tens dez reis de esperança e de amor
grita bem alto que queres viver.
Compra pão e vinho, mas rouba uma flor.
Tudo o que é belo não é de vender
Não vendem ondas do mar
nem brisa ou estrelas, sol ou lua-cheia
Não vendem moças de amar
nem certas janelas em dunas de areia.
Canta, canta como uma ave ou um rio
Dá o teu braço aos que querem sonhar
Quem trouxer mãos livres ou um assobio,
nem é preciso que saiba cantar.
Tu que crês num mundo maior e melhor
grita bem alto que o céu está aqui.
Tu que vês irmãos, só irmãos em redor,
Crê que esse mundo começa por ti.
Traz uma viola, um poema,
um passo de dança, um sonho maduro.
Canta glosando este tema,
Em cada criança há um homem puro.
Canta, canta como uma ave ou um rio
Dá o teu braço aos que querem sonhar
Quem trouxer mãos livres ou um assobio,
nem é preciso que saiba cantar.
Tu que tens dez reis de esperança e de amor
grita bem alto que queres viver.
Compra pão e vinho, mas rouba uma flor.
Tudo o que é belo não é de vender
Não vendem ondas do mar
nem brisa ou estrelas, sol ou lua-cheia
Não vendem moças de amar
nem certas janelas em dunas de areia.
Canta, canta como uma ave ou um rio
Dá o teu braço aos que querem sonhar
Quem trouxer mãos livres ou um assobio,
nem é preciso que saiba cantar.
Tu que crês num mundo maior e melhor
grita bem alto que o céu está aqui.
Tu que vês irmãos, só irmãos em redor,
Crê que esse mundo começa por ti.
Traz uma viola, um poema,
um passo de dança, um sonho maduro.
Canta glosando este tema,
Em cada criança há um homem puro.
Canta, canta como uma ave ou um rio
Dá o teu braço aos que querem sonhar
Quem trouxer mãos livres ou um assobio,
nem é preciso que saiba cantar.
terça-feira, outubro 12, 2010
"A Vinicultuna de Biomédicas - Tinto apresentar-se-á amanhã aos caloiros! É deste modo formal e digital, tal como merecem reles quasi-nimigos, que entregamos o convite às biobacas aguardando a não aceitação do mesmo."
Octavius
Tomei a liberdade de fazer um post com o convite, pois creio que o mesmo carecia de visibilidade.
Avanço desde já a esperada não-aceitação. Qualquer tipo de presença nossa no referido evento deverá ser interpretada como tentativa de sabotagem.
Octavius
Tomei a liberdade de fazer um post com o convite, pois creio que o mesmo carecia de visibilidade.
Avanço desde já a esperada não-aceitação. Qualquer tipo de presença nossa no referido evento deverá ser interpretada como tentativa de sabotagem.
sábado, outubro 09, 2010
Jantar
Caríssimas...
Já está marcado o próximo jantar!
Dia 11, no sítio de sempre, no turno do costume e nas circunstâncias especiais que todas decerto conhecem...
Saudações!
Já está marcado o próximo jantar!
Dia 11, no sítio de sempre, no turno do costume e nas circunstâncias especiais que todas decerto conhecem...
Saudações!
sexta-feira, setembro 10, 2010
segunda-feira, junho 07, 2010
Memórias do nosso livro (recuperando o conteúdo do antro curralesco desaparecido em combate) - parte I
Frases soltas:
- A Lette é lettista.
- A presença do pipioca nos nossos aniversários é já uma constante.
Pipioca = K
- Fazemos três anos e temos um passe-vitte. Quem faz três anos e não tem um passe-vitte não merece o ar que respira, neste mundo nem no outro. (Pata, ao telefone)
- You must be shore of shore!
- A lette sabe coser nervos, mas não tendões.
- E o Sr. Duval riiiiiiiiiiiiiiiiiiiia-se!
- "Cá no Porto podes ser rico. (...) família. Futuro e bom." - seguido do autógrafo do senhor-muito-estranho-daquela-tarde-na-cordoaria-em-que-nos-filmaram-e-perguntaram-se-um-académico-bebe-com-moderação
- E lá é é. É é é. Futuro é bom. (a Lette, sobre os escritos do senhor acima referido)
- Chega-me aqui a coisa. (Pi, sobre a receita)
- A Lette é lettista.
- A presença do pipioca nos nossos aniversários é já uma constante.
Pipioca = K
- Fazemos três anos e temos um passe-vitte. Quem faz três anos e não tem um passe-vitte não merece o ar que respira, neste mundo nem no outro. (Pata, ao telefone)
- You must be shore of shore!
- A lette sabe coser nervos, mas não tendões.
- E o Sr. Duval riiiiiiiiiiiiiiiiiiiia-se!
- "Cá no Porto podes ser rico. (...) família. Futuro e bom." - seguido do autógrafo do senhor-muito-estranho-daquela-tarde-na-cordoaria-em-que-nos-filmaram-e-perguntaram-se-um-académico-bebe-com-moderação
- E lá é é. É é é. Futuro é bom. (a Lette, sobre os escritos do senhor acima referido)
- Chega-me aqui a coisa. (Pi, sobre a receita)
segunda-feira, maio 31, 2010
Derradeiro jantar de Bácas
Está oficialmente marcado para dia 2 de Junho (4ª-feira) o deradeiro jantar de Biobácas!
O Sr. Melo manda beijinhos e anseia receber-nos para um belo repasto no 2º turno!
Ressabiadamente:
Tarminha
O Sr. Melo manda beijinhos e anseia receber-nos para um belo repasto no 2º turno!
Ressabiadamente:
Tarminha
quarta-feira, maio 12, 2010
segunda-feira, maio 10, 2010
Das ainda-um-pouco-ébrias conversas a desoras
"-Acabou a queima...
- Pois foi.
- E agora?
-..."
- Pois foi.
- E agora?
-..."
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Das ébrias conversas a desoras
quarta-feira, abril 21, 2010
Kit de Sobrevivência em Condições Extremas
Tens sede? Bebe bagaço.
Tens frio? Bebe bagaço.
Queres fazer fogo? O bagaço é inflamável.
Tens uma ferida? Desinfecta com bagaço.
Foste ameaçado por um animal selvagem? Bate-lhe com um garrafão de bagaço.
Não se foi embora? Dá-lhe bagaço até adormecer.
Comeste plantas venenosas? Bebe bagaço até vomitar.
E se estiveres perdido... Podes sempre culpar o bagaço.
sexta-feira, abril 16, 2010
domingo, abril 04, 2010
segunda-feira, março 08, 2010
Das saudades de casa
Vou falar-lhes dum Reino Maravilhoso. Embora muitas pessoas digam que não, sempre houve e haverá reinos maravilhosos neste mundo. O que é preciso, para os ver, é que os olhos não percam a virgindade original diante da realidade, e o coração, depois, não hesite. Ora, o que pretendo mostrar, meu e de todos os que queiram merecê-lo, não só existe, como é dos mais belos que se possam imaginar. Começa logo porque fica no cimo de Portugal, como os ninhos ficam no cimo das árvores para que a distância os torne mais impossíveis e apetecidos. E quem namora ninhos cá de baixo, se realmente é rapaz e não tem medo das alturas, depois de trepar e atingir a crista do sonho, contempla a própria bem-aventurança.
Vê-se primeiro um mar de pedras. Vagas e vagas sideradas, hirtas e hostis, contidas na sua força desmedida pela mão inexorável dum Deus criador e dominador. Tudo parado e mudo. Apenas se move e se faz ouvir o coração no peito, inquieto, a anunciar o começo duma grande hora. De repente, rasga a crosta do silêncio uma voz de franqueza desembainhada:
- Para cá do Marão, mandam os que cá estão!...
Sente-se um calafrio. A vista alarga-se de ânsia e de assombro. Que penedo falou? Que terror respeitoso se apodera de nós?
Mas de nada vale interrogar o grande oceano megalítico, porque o nume invisível ordena:
- Entre!
A gente entra, e já está no Reino Maravilhoso.
A autoridade emana da força interior que cada qual traz do berço. Dum berço que oficialmente vai de Vila Real a Chaves, de Chaves a Bragança, de Bragança a Miranda, de Miranda a Régua.
Um mundo! Um nunca acabar de terra grossa, fragosa, bravia, que tanto se levanta a pino num ímpeto de subir ao céu, como se afunda nuns abismos de angústia, não se sabe por que telúrica contrição.
Terra-Quente e Terra-Fria. Léguas e léguas de chão raivoso, contorcido, queimado por um sol de fogo ou por um frio de neve. Serras sobrepostas a serras. Montanhas paralelas a montanhas. Nos intervalos, apertados entre os rios de água cristalina, cantantes, a matar a sede de tanta angústia. E de quando em quando, oásis da inquietação que fez tais rugas geológicas, um vale imenso, dum húmus puro, onde a vista descansa da agressão das penedias. Mas novamente o granito protesta. Novamente nos acorda para a força medular de tudo. E são outra vez serras, até perder de vista.
Não se vê por que maneira este solo é capaz de dar pão e vinho. Mas dá. Nas margens de um rio de oiro, crucificado entre o calor do céu que de cima o bebe e a sede do leito que de baixo o seca, erguem-se os muros do milagre. Em íngremes socalcos, varandins que nenhum palácio aveza, crescem as cepas como os manjericos às janelas. No Setembro, os homens deixam as eiras da Terra-Fria e descem, em rogas, a escadaria do lagar de xisto. Cantam, dançam e trabalham. Depois sobem. E daí a pouco há sol engarrafado a embebedar os quatro cantos do mundo.
A terra é a própria generosidade ao natural. Como num paraíso, basta estender a mão.
Bata-se a uma porta, rica ou pobre, e sempre a mesma voz confiada nos responde:
- Entre quem é! Sem ninguém perguntar mais nada, sem ninguém vir à janela espreitar, escancara-se a intimidade duma família inteira. O que é preciso agora é merecer a magnificência da dádiva.
Nos códigos e no catecismo o pecado de orgulho é dos piores. Talvez que os códigos e o catecismo tenham razão. Resta saber se haverá coisa mais bela nesta vida do que o puro dom de se olhar um estranho como se ele fosse um irmão bem-vindo, embora o preço da desilusão seja às vezes uma facada.
Dentro ou fora do seu dólmen (maneira que eu tenho de chamar aos buracos onde vive a maioria) estes homens não têm medo senão da pequenez. Medo de ficarem aquém do estalão por onde, desde que o mundo é mundo, se mede à hora da morte o tamanho de uma criatura.
Acossados pela necessidade e pelo amor da aventura emigram. Metem toda a quimera numa saca de retalhos, e lá vão eles. Os que ficam, cavam a vida inteira. E, quando se cansam, deitam-se no caixão com a serenidade de quem chega honradamente ao fim dum longo e trabalhoso dia.
O nome de Trasmontano, que quer dizer filho de Trás-os-Montes, pois assim se chama o Reino Maravilhoso de que vos falei.
Miguel Torga
domingo, fevereiro 14, 2010
Das Advertências
"Fica sabendo, minha menina, que se eu for a essa-coisa-das-Fitas, tens de comprar uns sapatos e mandar limpar o traje."
Uma mãe envergonhada
E ainda falta tanto para a queima...
segunda-feira, fevereiro 08, 2010
Do passado e do futuro
Um dia chegaram aqui
Cada uma por si
Abrindo os braços a quem viesse
Ignorando os desenganos que viriam
Era desamparo, afinal
E encontraram abrigo em algo estranho
Uma família nova, uma forma de estar
Encenação? Grupo restrito?
Não. Somente uma forma de evitar a insanidade
Com a vida toda pela frente, os anos passaram...
Envelheceram todas as coisas
Mudou a vida, mudaram elas
E já não há vida toda pela frente...
Há o que já foi, há o que virá
Como será?
Cada uma por si outra vez?
Não ficarão para sempre juntas
Mas nunca deixarão de ser o que construíram
O que viveram aqui nunca vai acabar...
Cada uma por si
Abrindo os braços a quem viesse
Ignorando os desenganos que viriam
Era desamparo, afinal
E encontraram abrigo em algo estranho
Uma família nova, uma forma de estar
Encenação? Grupo restrito?
Não. Somente uma forma de evitar a insanidade
Com a vida toda pela frente, os anos passaram...
Envelheceram todas as coisas
Mudou a vida, mudaram elas
E já não há vida toda pela frente...
Há o que já foi, há o que virá
Como será?
Cada uma por si outra vez?
Não ficarão para sempre juntas
Mas nunca deixarão de ser o que construíram
O que viveram aqui nunca vai acabar...
terça-feira, janeiro 26, 2010
A tragédia
A sua história começou numa noite fatídica, quando foi adquirida para a realização de uma das mais mirabolantes tarefas alguma vez incumbida a este respeitável grupo. A primeira tragédia deu-se nessa mesma noite, quando o seu par foi sabiamente utilizado para embeber algumas das almofadas de gordura mais presáveis deste curral. Assim, Ela ficou sozinha, a deambular juntamente com uma folha de palmeira nos subúrbios de um sofá... Porém, um dia, a figura maternal descobre a Sua triste vida e É-lhe dado um lugar de destaque, como que observando toda a vida de um pequeno apartamento. A glória foi de pouca dura, pois a verdadeira tragédia estaria para vir... Com isto vos quero dizer que Ela morreu...
O recipiente com um conteúdo líquido de consistência gordurosa passou de prazo no passado dia 1 de Janeiro do presente ano... Sem lhe ter sido dada qualquer utilidade...
E assim se instala o luto caros leitores!
O recipiente com um conteúdo líquido de consistência gordurosa passou de prazo no passado dia 1 de Janeiro do presente ano... Sem lhe ter sido dada qualquer utilidade...
E assim se instala o luto caros leitores!
domingo, janeiro 03, 2010
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