Um dia chegaram aqui
Cada uma por si
Abrindo os braços a quem viesse
Ignorando os desenganos que viriam
Era desamparo, afinal
E encontraram abrigo em algo estranho
Uma família nova, uma forma de estar
Encenação? Grupo restrito?
Não. Somente uma forma de evitar a insanidade
Com a vida toda pela frente, os anos passaram...
Envelheceram todas as coisas
Mudou a vida, mudaram elas
E já não há vida toda pela frente...
Há o que já foi, há o que virá
Como será?
Cada uma por si outra vez?
Não ficarão para sempre juntas
Mas nunca deixarão de ser o que construíram
O que viveram aqui nunca vai acabar...
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segunda-feira, fevereiro 08, 2010
sábado, março 24, 2007
Sobre a Vida
É do conhecimento de todos que a Vida são dois dias, o Carnaval três e a Queima oito.
Ora, o que nem toda a gente sabe, é que esta aparente ironia da matemática aplicada ao quotidiano mais corriqueiro, não se trata de um mero acaso estatístico, mas sim do fruto de um longo e aprofundado estudo, levado a cabo ao longo de várias décadas por inúmeras sumidades da arte de Bem-Viver.
Vejamos.
Nos dias correntes, o comum mortal vive, em média, 80 anos. Destes, cerca de 20 são ocupados pela infância, adolescência e parvoeira. Outros 50 englobam a maturidade, mediocridade e velhice. Sobram 10 de vivência pura. Ora, a estes 10 bem fadados anos, corresponde a época universitária e os primeiros anos de emprego. Aulas, exames, médias, estágios... O comum mortal não aproveita muito mais que 15 dias durante este tempo. Pouco mais que um dia por ano. Depois há o Carnaval e a Queima é claro...
O Carnaval, celebração pagã importada pelo cristianismo, é caracterizado por um período de festas populares, em que, por detrás de uma máscara, a bestialidade humana toma forma e sai à rua num tom de euforia desenfreada. O Carnaval é uma vivência pura mas, embora aparentemente indiferente à idade só é vivido verdadeiramente durante os já citados 10 anos, sendo que apenas 2 dos dias são verdadeiramente aproveitados. Aproximadamente 20 dias de festa alucinante.
A Queima, palavras para quê? É a Queima. Tendo em conta os estatisticamente aceitáveis 6 anos de curso, 48 dias de loucura total.
À conclusão, e sem mais demoras, Viva o Carnaval, Viva a Queima, e Vivam as BioBácas que f****** o esquema todo a quem achou que 83 dias de loucura na vida eram suficientes para fazer uma pessoa feliz.
Ora, o que nem toda a gente sabe, é que esta aparente ironia da matemática aplicada ao quotidiano mais corriqueiro, não se trata de um mero acaso estatístico, mas sim do fruto de um longo e aprofundado estudo, levado a cabo ao longo de várias décadas por inúmeras sumidades da arte de Bem-Viver.
Vejamos.
Nos dias correntes, o comum mortal vive, em média, 80 anos. Destes, cerca de 20 são ocupados pela infância, adolescência e parvoeira. Outros 50 englobam a maturidade, mediocridade e velhice. Sobram 10 de vivência pura. Ora, a estes 10 bem fadados anos, corresponde a época universitária e os primeiros anos de emprego. Aulas, exames, médias, estágios... O comum mortal não aproveita muito mais que 15 dias durante este tempo. Pouco mais que um dia por ano. Depois há o Carnaval e a Queima é claro...
O Carnaval, celebração pagã importada pelo cristianismo, é caracterizado por um período de festas populares, em que, por detrás de uma máscara, a bestialidade humana toma forma e sai à rua num tom de euforia desenfreada. O Carnaval é uma vivência pura mas, embora aparentemente indiferente à idade só é vivido verdadeiramente durante os já citados 10 anos, sendo que apenas 2 dos dias são verdadeiramente aproveitados. Aproximadamente 20 dias de festa alucinante.
A Queima, palavras para quê? É a Queima. Tendo em conta os estatisticamente aceitáveis 6 anos de curso, 48 dias de loucura total.
À conclusão, e sem mais demoras, Viva o Carnaval, Viva a Queima, e Vivam as BioBácas que f****** o esquema todo a quem achou que 83 dias de loucura na vida eram suficientes para fazer uma pessoa feliz.
terça-feira, setembro 05, 2006
Sobre Sísifo

Seu desdém pelos deuses, seu ódio pela morte e sua paixão pela vida fizeram com que ele recebesse aquele inexprimível castigo no qual todo seu ser se esforça para executar absolutamente nada. Este é o preço que deve ser pago pelas paixões neste mundo."
Ora, assim sendo, por mais bonito que seja o poema e por mais positiva que seja a sua mensagem não sei até que ponto se tirará alguma conclusão proveitosa de um mito que ilustra de forma tão decadente a existência humana.
quinta-feira, agosto 24, 2006
Contra factos... até há argumentos
* Estamos em Agosto. Todo o hemisfério norte está de férias. Os alunos do ICBAS estão a estudar. >> O ICBAS situa-se no hemisfério sul.
* A faculdade é uma escola de vida. Em Portugal reina o insucesso escolar. >> A faculdade é a causa major do insucesso na vida dos portugueses.
* As pessoas são capitalistas porque ambicionam dinheiro. Quem é demasiado rico não tem necessidade de mais dinheiro. >> As pessoas demasiado ricas são comunistas.
* As parvoíces fazem-nos rir. Rir faz bem à saúde. >> Qualquer médico pode muito bem ser substituído por um chimpazé.
* Os papagaios têm voz irritante. Os papagaios imitam a voz de quem fala com eles. >> As pessoas que falam com papagaios têm voz irritante.
* Os blogs destinam-se a partilhar mensagens. Uma mensagem, para ser compreendida, tem que fazer sentido. Este post não faz qualquer sentido. >> Eu não escrevo em blogs.
* A faculdade é uma escola de vida. Em Portugal reina o insucesso escolar. >> A faculdade é a causa major do insucesso na vida dos portugueses.
* As pessoas são capitalistas porque ambicionam dinheiro. Quem é demasiado rico não tem necessidade de mais dinheiro. >> As pessoas demasiado ricas são comunistas.
* As parvoíces fazem-nos rir. Rir faz bem à saúde. >> Qualquer médico pode muito bem ser substituído por um chimpazé.
* Os papagaios têm voz irritante. Os papagaios imitam a voz de quem fala com eles. >> As pessoas que falam com papagaios têm voz irritante.
* Os blogs destinam-se a partilhar mensagens. Uma mensagem, para ser compreendida, tem que fazer sentido. Este post não faz qualquer sentido. >> Eu não escrevo em blogs.
sábado, agosto 19, 2006
Sobre a moral
Para ser bom moralista:
* há que ignorar por completo os conceitos de moral, ética e juízo de valor, elaborando, no entanto, a capacidade de falar fluentemente sobre cada um deles;
* há que ter espiríto crítico q.b. para seleccionar os comportamentos a analisar: tudo o que ultrapasse a nossa mediocridade deve ser pertinentemente criticado até à exaustão;
* há que diferenciar clara e rigidamente o que é bom do que é mau, sem nunca perder a elasticidade de os adaptar àquilo que mais nos convém;
* há que escolher com perícia os alvos e os ouvintes, não vá o míssil atingir o bombista sentado ao nosso lado;
* há que saber dar uso à discrição e à conveniência: nada mais seguro que uma sorridente facada pelas costas;
* por fim, há que ser certeiro e fatal: nunca correr o risco de haver ricochete ou de o moribundo mal morto querer a devida justiça.
* há que ignorar por completo os conceitos de moral, ética e juízo de valor, elaborando, no entanto, a capacidade de falar fluentemente sobre cada um deles;
* há que ter espiríto crítico q.b. para seleccionar os comportamentos a analisar: tudo o que ultrapasse a nossa mediocridade deve ser pertinentemente criticado até à exaustão;
* há que diferenciar clara e rigidamente o que é bom do que é mau, sem nunca perder a elasticidade de os adaptar àquilo que mais nos convém;
* há que escolher com perícia os alvos e os ouvintes, não vá o míssil atingir o bombista sentado ao nosso lado;
* há que saber dar uso à discrição e à conveniência: nada mais seguro que uma sorridente facada pelas costas;
* por fim, há que ser certeiro e fatal: nunca correr o risco de haver ricochete ou de o moribundo mal morto querer a devida justiça.
terça-feira, agosto 08, 2006
O Baquedo e os "complexos do abismo"
Saudações a todos os frequentadores desta fétida bacaria...
Venho para vos falar desses assassinos implacáveis, os "complexos do abismo"...
A posição das Biobácas quanto aos "complexos do abismo" é de veemente reprovação, não vamos á bola com eles... Até porque a filosofia das Biobácas ensina que devemos saber dar um passo em frente quando nos encontramos perante o abismo, ainda mais se for complexo.
Penso que o criador deste termo revolucionário que mudou completamente a minha bovina existência-"complexo do abismo"- devia tentar registar o dito... Porque quando os profissionais do engate o descobrirem, terão de pagar a peso de ouro o uso desta maravilha lírica.
«"Complexos do abismo"... baby, vamos dar uma voltinha? Nhrrc nhrrc...»
Venho para vos falar desses assassinos implacáveis, os "complexos do abismo"...
A posição das Biobácas quanto aos "complexos do abismo" é de veemente reprovação, não vamos á bola com eles... Até porque a filosofia das Biobácas ensina que devemos saber dar um passo em frente quando nos encontramos perante o abismo, ainda mais se for complexo.
Penso que o criador deste termo revolucionário que mudou completamente a minha bovina existência-"complexo do abismo"- devia tentar registar o dito... Porque quando os profissionais do engate o descobrirem, terão de pagar a peso de ouro o uso desta maravilha lírica.
«"Complexos do abismo"... baby, vamos dar uma voltinha? Nhrrc nhrrc...»
quinta-feira, agosto 03, 2006
O pôr do sol e a sangria
O pôr do sol e a sangria são bons amigos. Fofinhos juntos. O hardcore também é amigo do pôr do sol, da sangria e da partilha. O Appleberg é amigo do hardcore, portanto também se dá bem com os restantes. Os morangos são amigos do pôr do sol, mas não da sangria, por isso é que não partilham coisas nem são hardcore. O Aplleberg não deve, por isso, curtir morangos.
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