segunda-feira, junho 30, 2008

Mistérios do QI

QI acima de 127: Superdotação
120 - 127: Inteligência superior
110 - 120: Inteligência acima da média
90 - 110: Inteligência média
80 - 90: Embotamento ligeiro
65 - 80: Limítrofe
50 - 65: Debilidade ligeira
35 - 50: Debilidade moderada
20 - 35: Debilidade severa
abaixo de 20: Debilidade profunda

Segundo esta tabela, considerar-se-ia o QI de uma baca, ser inigualável no mundo, se encontraria acima de 127, ou seja, na categoria da inteligência muito mais que superior, vulgarmente conhecida como "sobredotação". Porém, devido aos recentes desenvolvimentos na vida de pasto de um determinado elemento deste "grupo", tenho que discordar publicamente da sua inserção nesta categoria de inteligência. Surge então a necessidade de criar um novo estadio. Após muita reflexão, foi possível (na minha reles inteligência de baca, ainda mais reles) idealizar o tal novo estadio. Decidi então designá-lo de "estadio nerd". Nele se insere, única e exclusivamente, a baca pastante em prados verdejantes, nos quais a rega automática jorra malte e as nuvens, quando cinzentas, a brindam com suaves gotas de tinto.

Em homenagem a ela elaborei este post, e mais, aqui coloco a sua imagem mais marcante, ou seja, um post.



Viva a Patanina nerd!

sexta-feira, junho 27, 2008

Das grandes frases - VI

"Porque o alcoolismo não respeita classes sociais nem económicas."

in "Harrison - Medicina Interna"
16ª Edição

terça-feira, junho 24, 2008

Das Celebrações - parte II

I+I anos.
Acho que já excedemos todas as expectativas (incluindo as nossas).
No aniversário deste nosso antro curralesco cibernético, decidi dar um presente ao blog e usufruir das mais avançadas ferrramentas. Estive, portanto, a por etiquetas nalguns posts, para dar a ilusão de que somos pessoas organizadas, para nos recordarmos de algumas cagas antigas e facilitar o acesso rápido a quem lê. Os outros, não consegui agrupá-los (também, sinceramente, já tava um pouco farta - não tenho vida, mas também não vamos abusar) Tenho apenas algumas considerações a tecer:

a) Quem se sentir ofendido com a etiqueta de algum post, é favor trocar
b) Quem quiser acrescentar posts a categorias (ou criar categorias novas), é favor acrescentar
c) Autores de postes novos que pertençam a estas/outras categorias, é favor proceder igualmente

A pedido de várias famílias


Cá vai o diário de bordo (tal como foi escrito)

das lições: aprendizados das noites de S.João

Aparentemente, demasiados ataques de parvoíce prejudicam as relações interpessoais.

domingo, junho 22, 2008

Dos copos erguidos - parte II

Ao Tuno Octávio, que acredita que podemos destruir o Mundo.

segunda-feira, junho 09, 2008

Das Celebrações

Com toda a pompa e circunstância que se exige em semelhantes eventos e respeitando todos os trêmites estabelecidos nos protocolos de etiqueta, as Biobácas declaram oficialmente o início das celebrações referentes ao seu I+I aniversário, com improvisação aleatória de actividades a distribuir até XXIII+I/V+I/MMVII+I.

Ressabiamentos, mugidos, odes e lamentações são, como habitual, bem-vindas.

Da parvoíce

Ela canta, pobre ceifeira,
Julgando-se feliz talvez;
Canta, e ceifa, e a sua voz, cheia
De alegre e anónima viuvez,

Ondula como um canto de ave
No ar limpo como um limiar,
E há curvas no enredo suave
Do som que ela tem a cantar.

Ouvi-la alegra e entristece,
Na sua voz há o campo e a lida,
E canta como se tivesse
Mais razões pra cantar que a vida.

Ah, canta, canta sem razão!
O que em mim sente stá pensando.
Derrama no meu coração
A tua incerta voz ondeando!

Ah, poder ser tu, sendo eu!
Ter a tua alegre inconsciência,
E a consciência disso! Ó céu!
Ó campo! Ó canção! A ciência

Pesa tanto e a vida é tão breve!
Entrai por mim dentro! Tornai
Minha alma a vossa sombra leve!
Depois, levando-me, passai!

in Ortónimo, Fernando Pessoa


Brindemos à parvoíce, irmãs! Brindemos ao não saber! Brindemos ao não saber que se é parvo!

Viva a petulância, a arrogância, a irritante constância de quem não sabe que não sabe.

Cansamos de saber. Cansamos de saber que os outros não sabem. Cansamos de fingir não saber. Cansamos de fingir. Cansamos dos outros, das outras, dos amigos dos outros e das outras, do "disse que", do "juro que alguém me contou", do "tenho quase a certeza que"... Cansamos!

Como Campos um dia se cansou, as Bacas estão cansadas. E tristes. Tristes por saber. Saber o que ninguém sabe. Saber o que mais ninguém sabe. Saber que ninguém quer saber. Cansamos de estar cansadas.

Vamos ser Ceifeiras que cantam e são felizes. Vamos ser Ceifeiras que não sabem. Ceifeiras que não sabem que não sabem. Ceifeiras petulantes, arrogantes e irritantes. Ceifeiras que cantam e são felizes.

sexta-feira, junho 06, 2008

da saudade...


... de uma bela ramada low cost mas com muita classe!

modelos da esquerda para a direita: tarminha, pi, patanina

quarta-feira, junho 04, 2008

Da velhice

Os meus respeitosos parabéns à baca Lette, que completa hoje vinte e uma floridas primaveras. Queria por isso dedicar-lhe uma cantiga, na rádio festival, pelo que peço que estejam atentos entre as 16 e as 18 horas. Ah, e ajudem-me a decorar a frase que tem de se dizer, porque segundo o que consta é difícil.