Do que a Tecnologia Alimentar nos ensina...

A tenconologia alimentar ensina-nos muitas coisas boas e bonitas.

Ensina-nos por exemplo...
... que a fermentação da cerveja começou em 6000 AC na Babilónia (isto explica muita coisa sobre a história da Humanidade)...
... que os aditivos são compostos químicos mas isso não é mau porque a toxina de Clostridium botulinum é "muito natural" e mata e os seres vivos são compostos químicos agregados de forma especial...
... que as nozes com casca são mergulhadas em solução de ferro para que a quebra mecânica seja feita facilmente por magnetismo (e eu que sempre achei que eram os esquilos do Willy Wonka)...
... que o nome científico para o "puff" do chocapic é extrusão...
... que a distinção entre vegetais e frutos é: prato principal = vegetais, sobremesas = frutos (depois disto, para que servirá a botânica?)...
... que o vinho branco pode ser feito com uvas brancas ou pretas...
... que existem aparelhos chamados suculómetros, penetrómetros e viscosímetros... (será que a malta das sexshops sabe disto?)...
... que esgotos entupidos cheiram pior...
... que em cada frigorífico existe uma serpentina oculta (by Lila in "como passar a tecnologia alimentar sem saber como")...

Não há dúvida que a Tecnologia Alimentar nos ensina muita coisa!

O que não nos ensina é onde raio vamos aplicar as coisas que nos ensina. E também não ensina porque as cafeteiras não têm mecanismos de segurança.

Eis a minha teoria: para que se justifique fabricar objectos com sistemas de segurança é necessário que o objecto por si só constitua um perigo. Se isto não se verifica, significa que o perigo advém unicamente de quem manipula esse objecto e, nesse caso, o sistema de segurança teria que ser feito para o manipulador e não para o objecto.
(note-se aqui que eu não sou nenhum génio da Tecnologia Alimentar nem tão pouco sei se as cafeteiras têm ou não mecanismos de segurança ou sequer como mexer numa cafeteira...)

Tenho dito.

By the way... sabem o que acontece quando o elefante se apoia numa pata?