É do conhecimento de todos que a Vida são dois dias, o Carnaval três e a Queima oito.
Ora, o que nem toda a gente sabe, é que esta aparente ironia da matemática aplicada ao quotidiano mais corriqueiro, não se trata de um mero acaso estatístico, mas sim do fruto de um longo e aprofundado estudo, levado a cabo ao longo de várias décadas por inúmeras sumidades da arte de Bem-Viver.
Vejamos.
Nos dias correntes, o comum mortal vive, em média, 80 anos. Destes, cerca de 20 são ocupados pela infância, adolescência e parvoeira. Outros 50 englobam a maturidade, mediocridade e velhice. Sobram 10 de vivência pura. Ora, a estes 10 bem fadados anos, corresponde a época universitária e os primeiros anos de emprego. Aulas, exames, médias, estágios... O comum mortal não aproveita muito mais que 15 dias durante este tempo. Pouco mais que um dia por ano. Depois há o Carnaval e a Queima é claro...
O Carnaval, celebração pagã importada pelo cristianismo, é caracterizado por um período de festas populares, em que, por detrás de uma máscara, a bestialidade humana toma forma e sai à rua num tom de euforia desenfreada. O Carnaval é uma vivência pura mas, embora aparentemente indiferente à idade só é vivido verdadeiramente durante os já citados 10 anos, sendo que apenas 2 dos dias são verdadeiramente aproveitados. Aproximadamente 20 dias de festa alucinante.
A Queima, palavras para quê? É a Queima. Tendo em conta os estatisticamente aceitáveis 6 anos de curso, 48 dias de loucura total.
À conclusão, e sem mais demoras, Viva o Carnaval, Viva a Queima, e Vivam as BioBácas que f****** o esquema todo a quem achou que 83 dias de loucura na vida eram suficientes para fazer uma pessoa feliz.
sábado, março 24, 2007
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