quinta-feira, setembro 28, 2006

Sobre o fim de uma era

Por respeito e fraca capacidade motora, recuso-me a escrever sob o efeito do álcool. Prefiro fazê-lo ressacada.
Por convenção, aquilo que dizemos/escrevemos reflete o nosso estado de espírito. Deixo-vos aqui uma mensagem cansada, sonolenta, mal disposta, com o corpo dorido e os pés ensanguentados.
Em primeiro lugar, tenho a lamentar que não haja lugar no mundo para os anarquistas. Não gosto de regras. Raramente compreendo a sua razão de ser. Não gosto de ordem forçada. Não gosto de poder concentrado em mãos fracas demais para o sustentar. Não gosto de autoridade forjada sabe-se lá de que pressuposto de superioridade. Sou pela anarquia e tenho todo o direito a sê-lo.
Em segundo lugar, tenho a agradecer toda a empatia e consideração que as BioBácas receberam nos últimos dias. A verdade é que não passamos de um bando de gajas bêbadas, que só querem divertir-se a qualquer custo e armar confusão com quem bem nos apetecer. Ainda assim, fomos recebidas de braços abertos e com um sorriso rasgado nos lábios. Ao Pai Loza, à Madrinha, aos Avós, ao BiVô, e à restante família... MUITO OBRIGADA.
Por último, em virtude do patente desagrado revelado face à minha partipação no blog, tenho a informar que vou retirar-me por uns tempos e dedicar-me a actividades que não impliquem directamente chagar a cabeça de quem me rodeia. Espero que não percam o bom rumo que o blog tomou até então.

1 comentário:

Sirius disse...

que a tua ausência seja tão curta quanto a tua sanidade mental permitir. todo o ressabiamento inerente aos teus posts será saudosamente recordado.
A todos os que ajudaram as biobacas a ser algo mais do que são, o meu muito obrigado.