sábado, junho 23, 2007
D'um homem dos nossos tempos - Parte II
Não discutia religião com pessoas extremamente religiosas, nem futebol com adeptos ferrenhos. As primeiras acabavam sempre com a premonição da sua ida para o Inferno e as segundas com a conclusão de que o seu clube era o pior. As discussões políticas também não o punham à vontade. Como não tinha opinião própria achava difícil o diálogo com aqueles que a tinham em demasia.
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1 comentário:
Via televisão em demasia e achava normal alguém insinuar que as coca-colas iam para o céu. Dizia-se de um clube mas nunca assistia aos jogos nem tão pouco sabia o nome dos jogadores. Era religioso e não o sabia.
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